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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tudo vale a pena...



Com este fato verídico abaixo, pretendo mostrar que as piores coisas que nos acontecem, trazem por trás, algo bom, lições ou presentes...

Saber, nos momentos de desespero, manter a "cuca fresca", não esquentar!

Tudo passa e o bom surge, de repente...

Vejam:

Uma sala de trabalho, uma mesa, um cliente...

Toca o telefone e do outro lado, uma voz agonizante avisa: "antes que eu morra, precisas saber que teu pai, não é teu pai".

Pronto!

O mundo gira em um segundo, passam filmes na cabeça, parece que tudo está ruíndo...

O que fazer?

Em primeiro lugar, ser prática!

Sair dali correndo e ir atender àquela mãe, que num ato de desespero, quis que a verdade viesse à tona.

Hospitais, correrias, pirações!

A vergonha de enfrentar, de olhar para cara, frente a frente daquele que até então, era seu pai.

De olhar para quem sempre te aceitou, ainda que soubesse de tudo.

Em meio de tudo isso, surge a vontade de conhecer a nova família.

Era uma grande nova família!

E lá se foi nossa protagonista ao encontro de um "novo irmão" seu, acompanhada e acarinhada por suas verdadeiras e únicas irmãs até então...

Ela se sentia estranha, aquilo tudo era muito novo para ela.

No entanto, adentra naquela casa onde, estava uma pessoa maravilhosa, de braços e o melhor, de coração aberto:

- "Eras a irmãzinha que eu estava esperando", disse ele.

A mãe? Por sorte, ficou boa, saiu do hospital.

O pai verdadeiro, o biológico? Já havia falecido.

O outro pai?

Ficou e fica até hoje no justo lugar no seu coração: como o pai verdadeiro e verdadeiro pai...

A nossa protagonista? Sentiu que tudo aquilo valeu a pena.

Aquela dor, o sofrimento, a sensação de perda de identidade, tudo foi substituído por um grande sentimento: a amizade com aquele irmão...(Chica)

3 comentários:

  1. Nada, absolutamente nada nessa vida acontece por acaso. O choque de ouvir uma declaração dessas não deve ser tão fácil de assimilar, mas sempre há o lado bom das coisas... novas possibilidades, novos caminhos, novas pessoas, nova família... Bela história. Um beijo, Chica!

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  2. POis é, parece que eu sempre tenho uma história pra contar... Só que tive o cuidado de dizer para o meu filho adotivo, que ele era filho do coração do papai e da mamãe, quando ele aos 5 anos de idade veio me pedir para contar do nascimento dele. Uma vez só falei e hoje ele é um rapaz que cresceu sem traumas, aceitando perfeitamente a condição dele. Um beijo Chica.

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  3. Querida Chica,
    Seu blog está um show!Lindo demais!Agora leio aqui e lá no Recanto suas mensagens maravilhosas.Tenho um caso semelhante em minha familia e me emocionei muito com o seu relato!Afetuoso abraço,
    Anne

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✿ Que isso possa ter deixado uma marquinha,ainda que seja bem pequenina , no seu dia, alegrando-o! ✿